terça-feira, 16 de abril de 2013

Teoria Comportamental da Administração


Teoria Comportamental da Administração


Esta corrente teve início com Herbert Simon, Chester Bernard, entre outros, em oposição à Teoria das Relações Humanas, redefinindo conceitos dentro da área administrativa. A teoria comportamental é a que traz a abordagem das ciências do comportamento, abandonando o pragmatismo de teorias antecessoras e adotando uma postura explicativa acerca do comportamento humano, destacando o comportamento individual das pessoas, no contexto organizacional, a partir dos estudos da motivação humana que é um dos seus fundamentos. Embora se alicerce no comportamento humano, não deve ser confundida com a Escola Behaviorista da Psicologia.

A abordagem comportamental tem Maslow como grande contribuinte para seu desenvolvimento apresentando, como inerentes à motivação, as necessidades humanas que, segundo ele, estão organizadas em diferentes níveis, feito numa pirâmide.  




Nessa perspectiva, o homem é visto como um animal complexo, constituído de necessidades – que são postas de maneira hierárquica, como sugere a pirâmide acima, classificadas em: primárias (fisiológicas, de segurança) e secundárias (sociais, estima, auto realização) –, por isso há um processo contínuo de satisfação destas necessidades. É por meio da motivação que se pode alcançar maior produtividade dentro das organizações.

Há de salientar, que McGregor apresenta e compara estilos diferentes de administrar: a Teoria X (tradicional, mecanicista, normativa, rígido, autocrático) e a Teoria Y (concepção moderna, dinâmica, democrática que se debruça sobre o comportamento humano). Estas Teorias, ao seu modo, utilizam, respectivamente os sistemas de administração de Rensis Liker:
  1. Autoritário e coercitivo;
  2. Autoritário e benevolente;
  3. Consultivo;
  4. Participativo.


  • Imagem Pirâmide Maslow. Disponível em: <http://www.dekasseguirico.com/tag/piramide-de-maslow/>
  • CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Volume II . São Paulo: Campus, 2005.


Discente: Edla Gama


Teoria Comportamental da Administração

           A Teoria Comportamental da Administração nasceu em 1947 com o livro ‘ o comportamento administrativo’ de Herbert A. Simon. Os principais expoentes teóricos foram além do próprio Simon: Chester Bernard, Douglas McGregor, Rensis Likert; salientam-se ainda os trabalhos sobre motivação de Abraham Maslow e Frederick Herzberg.
É importante salientar que comportamento no sentido dessa teoria não abrange apenas ações e reações humanas, mas também e principalmente as formas que a organização age mediante determinadas situações. Por considerar o conceito de comportamento organizacional a teoria comportamental da administração possui uma base de multidisciplinas; influenciada pelo desenvolvimento de estudos comportamentais em amplas matérias, como a antropologia, a psicologia e a sociologia.

Nessa nova abordagem, portanto a ênfase está não apenas relações humanas dentro das empresas; há uma ampliação para outros fundamentos da estrutura organizacional. Embora contemporâneo, a psicologia behaviorista e a teoria comportamental da administração distingue-se entre si: a proposta da teoria comportamental da administração eram as estruturas do funcionamento trabalhista, a psicologia behaviorista foca na metodologia rigorosa e nas analise do comportamento do individuo.

Os estudiosos da teoria comportamental enxergaram na motivação humana um polo de necessário investimento. Um empregado devidamente motivado gerará mais lucro. Desse pressuposto surgiu a famosa pirâmide de Maslow que embora muito contestada hierarquiza as necessidades humanas partindo das necessidades fisiológicas indo até a auto realização.

Para Herzberg, outro importante teórico dessa corrente, existem dois fatores que orientam o comportamento humano:

Os higiênicos que englobam as condições no ambiente de trabalho: o salário, os benefícios sociais, as condições físicas do trabalho, as diretrizes da empresa. Herzberg destaca que esses fatores quando bem administrados apenas evitam a insatisfação, mas não levam a satisfação por essa razão também são chamados de fatores insatisfacientes. 

Os motivacionais estão ligados à função do contratado, envolvem as ideias pessoais de crescimento individual e profissional. Quando desconsiderados podem levar a desmotivação, apatia e desinteresse.
A Teoria Comportamental veio defender a valorização do trabalhador em qualquer empreendimento baseado na cooperação, buscando um novo padrão de teoria e pesquisa administrativas.

Veio ainda significar uma nova direção e um novo enfoque dentro da teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento, o abandono das posições normativas e prescritivas das teorias anteriores e a adoção de posições explicativas e descritivas. A ênfase permanece nas pessoas, mas dentro de um contexto organizacional.
McGrecor, comparou dois estilos opostos e antagônicos de administração: de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional, excessivamente mecanicista e pragmática (a que deu nome de Teoria X) e, de outro, um estilo baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento humano (a que denominamos Teoria Y).

Teoria X – A ‘velha guarda’ da administração se baseia em uma visão minimalista do conceito do trabalho humano. Propõe um modelo organizacional controlador e rígido.
Teoria Y – A concepção moderna de administração propõe um estilo de administração mais aberto e dinâmico.
Por fim propõe-se um novo modelo de administração chamado de teoria Z:
Teoria Z – Propõe base para a administração orientada para os recursos humanos da empresa: onde as decisões devem ser tomadas através do consenso, com ampla participação das pessoas e orientadas para longo prazo. A Teoria Z é um modelo de administração participativa.

  • CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. Volume II . São Paulo: Campus, 2005.


Discente: Taís Lima


                                                     


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