segunda-feira, 15 de abril de 2013

Comentário sobre Mundo S.A



Mundo S/A (vídeo youtube)

No vídeo supracitado verifica-se a possibilidade de administrar uma organização, que não seja da maneira arcaica que conhecemos, a exemplo da relação arbitrária entre patrão e operário. Mostra-se que há possibilidade de trabalhar usando criatividade e respeitando o funcionário quando se investe nele e garante-lhe o que lhe é de direito.

Sob esta perspectiva, empresas como a Google destacam-se no mercado, por oferecer ótimas condições de trabalho, bem como vários outros benefícios que conquistam o trabalhador e o mantém satisfeito com a organização. Há de se pensar que a empresa age desta forma, não para agradar o funcionário, ser-lhe uma “mãe”, mas sim com interesse mercadológico, tanto para manter seus “colaboradores”, como seus clientes (o que não é ruim). Na verdade, é uma ótima jogada! A fórmula é basicamente a seguinte: investimento no funcionário = lucro (objetivo final de toda e qualquer empresa).

Enfim, desde que continuem a tratar bem seus funcionários – para que estes também nos tratem bem como clientes –, que nos forneçam bons serviços e produtos –  dentro das possibilidades naturais e sociais –, as empresas com o perfil que tratamos neste breve comentário, devem continuar nessa dinâmica de usar sua forma de trabalhar, como marketing.
           

Discente: Edla Gama








 No vídeo ‘Mundo S.A’ nos é apresentado uma forma alternativa e interessante de gerenciamento de uma organização. Culturalmente temos uma visão exploratória da relação empregado/empregador (por conta de todo esse histórico escravagista do nosso continente) essa perspectiva, entretanto vem sofrendo modificações com a crescente implementação na qualificação dos funcionários, ampliação das formas de prestação de serviço e pela fortificação maciça dos sindicatos e consequentemente dos direitos do trabalhador.

De olho nessa reestruturação do mercado os empresários tem procurado oferecer atrativos a sua equipe de trabalhadores (contando, claro, com o lucro gerado pela boa utilização dessas qualificações investidas nos funcionários) seria: o ‘modo – Google – de – investir ’.

Conhecido por seus diversos benefícios a empresa Google atualmente representa um símbolo de empresa que investe nas relações ‘saudáveis’ de trabalho como atrativo principal para que funcionários mais qualificados e reconhecidos no mercado migrem para a empresa.  

Me chamou atenção no vídeo que esse tipo de pensamento venha sendo ampliado também através da qualificação, quase que básica de funcionários semi analfabetos como no caso da empresa demonstrada no vídeo que investe em questões simples e fundamentais de educação.

Obviamente ao analisarmos ações assim, direcionamos nosso olhar para as razoes por trás dessas iniciativas (lucro, crescimento da empresa, etc.) essa limitação de visão me remeteu a uma discussão que tivemos em sala sobre a utilização do slogan de ‘produto ecologicamente correto’. Sabemos que boa parte da divulgação desse tipo de mensagem visa atingir as pessoas que estão procurando manter um estilo de vida sustentável, mas e daí? Se essas empresas de fato se propõem a repensar seu modo de funcionar (seus usos de matéria-prima, a questão de reflorestamento ambiental) porque não utilizar isso como maneira de divulgar seu produto?

De forma análoga por que empresas que possibilitam um estilo de vida mais qualitativo não deveriam divulgar isso? É claro, que por trás desse discurso existem razões lucrativas, mas se elas não exploram ou denigrem o trabalho humano (pelo contrário) é interessante que haja uma divulgação e ampliação dos horizontes de investimento no trabalhador que ao mesmo tempo em que é mais exigido pelo mercado de trabalho, tem sido alvo de investimento, especialmente no âmbito da saúde: seja ela física ou psíquica.   

Marketing ou não é interessante pensarmos que existem formas de reformular o posicionamento no e sobre o trabalho, como uma nova forma de administrar empresas e organizações.

Discente: Taís dos Santos Lima

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